Wednesday, June 28, 2006

Maldito Código Da Vinci

Eu não li "O Código Da Vinci". Não li e não tenho a menor pretensão de ler. Não me apeteço a consumir aquelas coisas que 99% das pessoas que se dizem inteligentes consomem. Ainda mais já sabendo de antemão que 99% dos brasileiros que se dizem inteligentes são 100% imbecis.

O "O Código Da Vinci" foi a febre de 2004/5. Vi gente comentando sobre Opus Dei em cada esquina e em cada galeria das Lojas Americanas ou do Carrefour. Todo mundo virou autoridade bíblica. Todo mundo "descobriu a verdade". Até aqueles indivíduos quadrúpedes, cuja capacidade mental e intelectual só alcança Tati Quebra-Barraco, Claudinho e Boxexa e Domingão do Faustão, leram o "Código". E gostaram. Daí a gente vê o nível.

O livro foi tema de debates até em churrascos nas lajes da Baixada Fluminense - veja só! -onde a imagem mais próxima do que podemos chamar de vida inteligente - se é que podemos - se resume a homens-leitões que discutem sobre o último jogo do Framengo aos gritos, nadando em copos de requeijão cheios de cerveja barata; e mulheres-elefante, socadas em malhas de coton a rebolar a tempestade de banha enquanto seguram um cigarrinho numa mão e um copinho de cerveja na outra. Isso sem contar aqueles pés inchados com unhas pintadas de rosa metálico pela enésima vez sambando em cima de sandálias altas. E claro, um bom pagodinho no fundo.

O "O Código Da Vinci" venceu barreiras, como vocês podem ver. E agora é o mais novo exemplar do que podemos chamar de fenômeno de massa. E como eu sempre sou totalmente contra as massas - a não ser as italianas - eu não vou ler.

1 comment:

Anonymous said...

hehehehe... teu texto tá muito bom, mas que o livro é bom, isso é! hehehehe
ah, gostei das elefoas embaladas em calças de coton e unhas perolizadas...

abs,
Fefa