Thursday, July 04, 2013

Ser Anti-Rede Globo dá ibope

Pois é, ávidos leitores deste blog: voltei. E volto, como sempre, pelo completo exercício da idiotice de tentar levar um pouco de inteligência e luz aos perdidos, mas estou quase convencido de que essa é uma tarefa impossível de realizar. Ainda assim volto a escrever.

Neste ir e vir da chuva de posts do universo facebookiano - deveria se chamar FAKEbook, pois é um universo de maravilhas, palavras bonitas, fotos maravilhosas e pessoas politicamente corretíssimas - me deparo não poucas vezes com os ataques furiosos, e muitas vezes sem nenhuma lógica, a nossa eterna vilã, a Rede Globo. Em princípio me lembro logo do Brizola. Ninguém mais do que ele desceu tanto a porrada na emissora. Lembro muito bem do então governador do Rio, Leonel Brizola, no programa Jô Soares Onze e Meia, no SBT, quando ele disse que a Globo tinha o poder de derrubar qualquer um do poder, bastaria ela não gostar da pessoa. Jô Soares olhou para o governador e disse: "Então era para você permanecer apenas 2 semanas no governo, e não 2 mandatos, correto, Brizola?" Brizola não teve resposta.

O então governador do Rio de Janeiro, responsável pelo fortalecimento do império do tráfico nos morros do Rio como se vê atualmente, se dizia o inimigo número 01 da Globo. E a Globo também não gostava dele. Era uma briga antiga entre ele e seu desafeto, Roberto Marinho. Mas Brizola era o "cara" na época. A figura pública principal mais cotada para ser o novo presidente da república nas primeiras eleições diretas após o regime militar. E neste sentido, ambicioso como era, Brizola trabalhou muito bem: veio do exílio em 82 com a lei da anistia, encarou uma eleição para governador do Rio - que foi quase fraudada -, e venceu. Era o maior representante do caudilhismo e do populismo, que agora ditava as regras no Rio de Janeiro. E não, não foi a Globo quem tentou fraudar as eleições, como afirmam alguns desavisados. Foi a ProConsult. A Globo, inclusive, transmitiu em rede nacional a notícia da fraude e parabenizou Leonel Brizola.

Durante seu governo, ao lado de seu vice, o falecido professor Darcy Ribeiro, Brizola começou um império de poder: juntou no PDT os melhores, os mais populistas, os mais articulados, os mais ambiciosos e formou uma verdadeira máfia pedetista. Elegeu prefeitos, deputados, senadores. Seu principal projeto - idealizado por Darcy Ribeiro -, os CIEPS, o renderam muitos e muitos votos e foram seu trunfo para lançamento de sua candidatura a presidência.

Nos discursos inflamados de Brizola, sem dúvida alguma um homem inteligente e manipulador, a fúria contra a Globo estava em 9 de 10 frases pronunciadas. E foi assim até o fim de seus dias. A ira contra a Rede Globo, no caso de Brizola, foi a grande desculpa para os desmandos gerais de seus 2 des-governos. Muita gente demorou a perceber - alguns estão até hoje em catalepsia - que enquanto a Globo era "culpada" de tudo, Brizola fomentava o caos social intencionalmente, para depois culpar a emissora mais uma vez. Este é um fenômeno muito comum em governos diatoriais-populistas, vide Chavez, Fidel e Morales: É preciso existir um inimigo externo, maior, poderoso, impiedoso e implacável, que seja uma boa razão para que a população não preste muita atenção nas incompetências, idiotices e desmandos de seus governantes. (Basta olhar para a idéia do anti-americanismo de Fidel Castro, o véio desmiolado, que é usada até hoje para fazer com que o povo cubano acredite realmente que se os EUA são o diabo, Fidel só pode ser o santo. E um santo que desponta como o oitavo governante mais rico do mundo, enquanto o povo de Cuba dorme no chão em nome da revolução.).

Brizola usava a mesma técnica tão batida e tão poderosa. Tão eficaz que até hoje seus jargões são repetidos. De herança maldita - além de políticos de péssimo escalão como Garotinho, Jorge Roberto Silveira, Marcelo Alencar, Cesar Maia, Saturnino Braga, etc - Brizola deixou para o carioca um dos mais fortes impérios do tráfico no mundo, império tal que ele mesmo ajudou a fortalecer com seu famoso decreto de que a PM jamais poderia subir no morro sem seu o aval. Isso, claro, gerou muitos e muitos votos dos moradores dos morros, que mal sabiam em que ponto chegariam. O tráfico se organizou. Se fortaleceu. E claro, apoiou Brizola. Mas Brizola não ganhou a eleição para presidente, seu maior desejo. Na final, ao disputar voto a voto com o cachaceiro do ABC, Brizola perdeu o segundo lugar na perigosa competição contra o então caçador de marajás e playboy, Fernando Collor. Em seguida elegeu-se governador novamente, mudou o discurso e passou a mostrar sua admiração por Collor publicamente, o então, segundo Brizola, "queridinho da Globo". Peraí, mas Brizola não era contra a Globo?? Pois é.

Hoje muito ainda se fala contra a Rede Globo, principalmente aqueles que se dizem da esquerda - festiva ou messiânica. Uma herança direta de Brizola. Seus ecos ainda existem. E afirmam que a Globo deveria "pensar" assim ou assado, que, na prática seria pensar como este ou aquele grupo julga certo. Mas esquecem que, apesar de todo meio de comunicação existir devido a uma concessão pública, ainda assim é uma empresa particular, com capital privado, e portanto, tem o direito constitucional de "pensar" e se posicionar ideologicamente como bem entender. Não estou aqui fazendo apologia à Globo e nem a nenhuma emissora - mesmo porque a Globo lambe os ovos do PT há anos e nada mais nojento que isso -, apenas lembrando que não existe meio de comunicação 100% isento.

 Não gosta da Globo? Simples: mude o canal, desliga a TV, mas por favor, vá encher o saco de outro com esse papo brizolístico de anti-Globo.

Wednesday, September 08, 2010

A Canalhada do PT

QUADRILHA DE CANALHAS

BANDIDO NÃO TEM IDEOLOGIA NEM DOUTRINA
Geraldo Almendra *

O caminho para a democracia não pode ser pavimentado com a covardia da sociedade, com o assistencialismo comprador de votos, com a degeneração do poder público, com a humilhação da justiça por um corporativismo e um partidarismo sórdidos, e nem pela cumplicidade dos canalhas esclarecidos com os bandidos de colarinho branco, que fazem do roubo dos contribuintes e da prevaricação seus instrumentos de sobrevivência, mantendo-se impunes, ou em estado de proteção contra os rigores da correta aplicação das leis em relação aos seus crimes pelo fato de apenas estarem do lado do desgoverno petista ou serem seus cúmplices.

Os termos comunismo, socialismo, nazismo, leninismo, fascismo, entre outros, estão sendo muito utilizados quando os críticos do desgoverno do PT publicam suas mensagens na mídia para avalianr os deprimentes fatos envolvendo esses vermes do petismo adulterado, que transformaram uma idéia utópica de uma esquerda democrática e progressista, simplesmente em uma vergonhosa falsificação de um movimento socialista que esconde um projeto de poder marginal centrado nas linhas do pensamento terrorista-meliante desenvolvido no Fórum de SP.
Para os que lêem meus artigos, por exemplo, não pensem que quando uso esses termos estou reconhecendo que alguma condição intelectual desses canalhas, independentemente dos diplomas possuídos, possa servir de fundamento para explicar por questões ideológico-doutrinárias suas grotescas atitudes de uma sistemática prática de crimes de corrupção, prevaricação e lesa-pátria.
O intelectual que deforma os fundamentos daquilo que estudou para defender a degeneração moral do país é um canalha-charlatão. Ou, então, não passa de um imbecil que leu, não aprendeu, e ganhou um canudo desprovido de valor acadêmico relevante.

O desgoverno Lula inovou: transformou a política rasteira e sem vergonha de FHC na política do suborno da sociedade, da degradação moral do poder público, da prática do ilícito como instrumento de enriquecimento, e da corrupção, como princípio meio e fim de sobrevivência.

O desgoverno petista promoveu o Brasil ao país mais corrupto e sem vergonha do mundo “civilizado”. Nosso país é o paraíso dos canalhas.
Depois de tudo o que este partido degenerado chamado de PT junto com sua base aliada aprontou, e mais recentemente o escândalo do Bancoop publicado pela revista Veja, é absolutamente inacreditável que a parcela esclarecida da sociedade, ainda não subornada pelo petismo lulista, não se aglutine em um movimento para resgatar nosso país das mãos desses canalhas, desses patifes,desses calhordas, desses apátridas.

SE AINDA EXISTIREM CIVIS E MILITARES, DE BEM, DIGNOS, HONRADOS, E PATRIOTAS, TODOS PRECISAM SE UNIR E COMBATER ESTE DESGOVERNO ESPÚRIO SEJAM QUAIS FOREM AS ARMAS NECESSÁRIAS. PRECISAMOS SAIR ÀS RUAS, NÃO EM MOVIMENTOS DE HIPÓCRITAS PEDIDOS DE PAZ MAS SIM COM A PALAVRA DE ORDEM DE UMA GUERRA SEM FRONTEIRAS CONTRA TODOS OS CORRUPTOS DO NOSSO PAÍS.

NÃO HÁ MAIS TEMPO NEM EXPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA CONTINUADA DESSA COVARDIA, DESSA APATIA E DESSA OMISSÃO QUE ENVERGONHAM O MUNDO CIVILIZADO.
NÃO PODEMOS PERMITIR A ELEIÇÃO DA COMPARSA DO RETIRANTE PINÓQUIO PARA FAZER O FINAL DO TRABALHO SUJO DO MAIS SÓRDIDO POLÍTICO DA HISTÓRIA DO PAÍS: O INÍCIO DO SEU PROJETO DE PODER PERPÉTUO, TRANSFORMANDO, EM DEFINITIVO, O PODER PÚBLICO NUM COVIL DE BANDIDOS EXPLORADOR DA SOCIEDADE.

Não podemos esperar mais nada de uma Justiça que procrastina de forma vergonhosa a punição dos culpados pelos inúmeros atentados à nossa cidadania, pela invasão e destruição de propriedades privadas, e pelos sistemáticos escândalos de corrupção e práticas de lesa-pátria envolvendo o PT e o desgoverno comandado pelo seu líder maior.

Não podemos esperar mais nada de uma Justiça que negocia proteção para os canalhas no submundo dos fétidos rituais judiciais relativistas que estão transformando advogados, promotores e juízes, por omissão, covardia ou cumplicidade, em corresponsáveis pela destruição de nossos sonhos de democracia e de uma verdadeira justiça social fundamentada no capitalismo pelo mérito - não pelo assistencialismo estatal protetor da ignorância -, e também pela não opção da prática do ilícito como fundamento das relações públicas e privadas. O Estado não pode ser transformado em um covil de bandidos irradiando para a sociedade a degradação moral como norma de comportamento.

Não podemos esperar mais nada de uma Justiça que está permitindo com sua cumplicidade, com sua fragilidade, com sua omissão, ou simplesmente com sua autorização, que o poder público do país já seja considerado um covil de bandidos comandado pela burguesia do petismo, com a cumplicidade dos canalhas esclarecidos que não têm ideologia, mas somente o desejo de enriquecer o máximo e da forma mais rápida possível pela prática do ilícito.

Os poucos braços da lei que ainda estão isentos da influência do mais sórdido político da história do país, ou que ainda não foram subornados pelo submundo do relativismo dos ritos judiciais, se mostram insuficientes para conter a avalanche da degradação moral das relações públicas e privadas, assim como do descrédito cada vez maior do Poder Judiciário perante a sociedade que o sustenta.
Não podemos mais permitir que a privatização dos empregos pelo Estado Petista transforme de forma irresponsável e inconseqüente as empresas estatais em depósitos de cúmplices do petismo, recrudescendo o processo de estatização da economia que terá a finalidade de permitir que o establishment comunista do petismo assuma o poder total no país.

Precisamos ressaltar o fato de que o pivô – o atual tesoureiro do PT – do desvio de milhões de reais pelo esquema Bancoop que abasteceu o caixa dois da campanha de Lula em 2002 é simplesmente quem vai cuidar da campanha de Dilma Rousseff.

- Será que existe algum imbecil ou idiota que ainda não entende porque a eleição da demente “Estela” é uma questão de vida ou morte para o PT, fazendo que o presidente avalie a insanidade de se licenciar, deixando a presidência entregue para outros bandidos, para conseguir, a qualquer preço, eleger sua sucessora?

Mesmo os canalhas esclarecidos de carteirinha já deviam ter colocado as barbas de molho, pois no regime comunista que esta psicopata terrorista comandada pelo psicopata alcoólatra Retirante Pinóquio vai formalizar no país, não existe negociação: ou obedece, ou vai preso, ou morre.

Iludem-se aqueles que acham o petismo com uma alguma essência de movimento socialista honesto, mesmo que a história já tenha provado a falência desse sistema que já provocou milhões de vitimas nos últimos dois séculos de práticas de genocídio nos países onde esses canalhas se instalaram.

O petismo na sua forma lulista nada mais é que um movimento bandoleiro do poder pelo poder, um movimento mergulhado em escândalos de corrupção.

Estamos assistindo passivamente ao apodrecimento dos rituais da justiça com advogados e togados pervertendo os princípios da aplicação das leis e aceitando que todos têm o direito a se defender pelos métodos da falsificação dos fatos e pela fraude das provas, para livrar, a qualquer preço, os corruptos de irem para a cadeia, muito especialmente se forem cúmplices do petismo lulista que está transformando o poder público em um covil de bandidos.

Vamos repetir abaixo as palavras de Carlos Vereza um participante do meio artístico que não se deixou subornar pelo PT:

“Não é necessário ser profeta para revelar antecipadamente o que será o ano eleitoral de 2010.

Ou existe alguém com tamanha ingenuidade para acreditar que o “fascismo galopante” que aparelhou o estado brasileiro, vá, pacificamente, entregar a outro presidente, que não seja do esquema lulista, os cargos, as benesses, os fundos de pensão, o nepotismo, enfim, a mais deslavada corrupção jamais vista no Brasil?

Lula, já declarou, que (sic) “2010 vai pegar fogo!”.”
Como bem colocou um jornalista, estamos vivendo de uma forma quase não mais disfarçada dos albores, quase descarados, de um Estado policial perverso, no qual os inimigos são todos os que não pactuam com a degeneração moral do Poder Público ou não sejam filiados à desgraça do petismo lulista.


A diferença de tratamento pelo Poder Judiciário entre o mensalão do PT e o mensalão do DEM simplesmente está qualificando os procedimentos policiais e legais do país como uma absoluta fraude em que o criminoso será sempre o opositor e nunca o verdadeiro culpado, mesmo que o flagrante delito de corrupção e prevaricação seja a prova mais contundente.

- Alguém se lembra de alguma punição digna do crime cometido que tenha sido aplicada aos meliantes da gang dos quarenta, mensalão do PT, denunciada pelo Procurador Geral da República?

Tuesday, August 31, 2010

Ajude a limpar a política III - Entendendo por que Dilma está na frente nas pesquisas...

A Mel Bustamante é autora deste movimento que visa alertar os brasileiros que a todo momento estão sendo manipulados pelas pesquisas bizarras que colocam a Dilmagoga na frente. Apesar de eu acreditar piamente que a idiotice brasileira é 10 x maior do que o bom senso e a coerência, é importante colocar essas informações e tentar impedir que essa representante da imbecilidade nacional chegue ao poder para perpetuar a desgraça populista e demagógica do PT, e ainda pondo em prática sua queda para o autoritarismo. Mesmo assim há quem acredite que a fraude nas eleições já está confirmada, e essas pesquisas são apenas para não parecer um belo de um golpe.

É bem possível.

Segue o link: http://www.facebook.com/#!/note.php?note_id=428815874543&id=1283371559

Thursday, August 26, 2010

Tutan Camon


Está aberta a temporada da bizarrice, "carice de pau", mentirada e clientelismo. O horário político eleitoral está aí. Invade nossas casas sem pedir licença e nos joga goela adentro o que há de mais sujo, torpe, podre. Não vou nem entrar em detalhes, pois todo mundo já está careca de saber a que nível a política brasileira está descendo a cada ano e só dá para lamentar.

Mas eu gostaria de chamar atenção para uma das figuras mais bizarras desta eleição: O velhinho imortal aí ao lado. Ouvi-lo falar é engraçado e nos leva a um mundo de sonhos, igualzinho a Alice no País das Maravilhas. O velinho de 456 anos aí veste a camisa da justiça social radical, igualdade social radical, redistribuição de renda radical, reforma agrária radical e mudança radical geral. É o novo - aliás o velho - Robin Hood da política, que vai tirar "dos ricos para dar aos pobres". Só não diz COMO vai fazer isso, se é na porrada ou é constitucionalmente.

Não diz também o quanto ganha como promotor aposentado. Será que ele também vai tirar dele mesmo para dar aos pobres? Será que ele acredita realmente nesse papo dinossáurico?

Acho que esse senhor de 987 anos, membro da seita carismática Leninista-Trotskysta-Stalinista-Castrista-Maoista-EdirMacedista, o PSOL, é que ele finalmente se defina: é burguês - termo que ele mesmo usa - ou é parte do proletariado injustiçado e sofrido?

Queremos saber.

Wednesday, April 07, 2010

É Carnaval no Brasil!

No Brasil o ano só começa mesmo depois do carnaval. Um
clichê. Não é verdade. O carnaval nunca termina. E o
ano nunca começa.Somos tarados por um feriado. Feriado
com samba, suor e ouriço então. É perfeito. Mas a
coisa não pára na semana de folia. O Brasil são 365
dias de carnaval nonstop.

Com o dinheiro do pagador de impostos é folia todo o
dia. O mestre-sala desfila com o que há de bom e
melhor no mundo. Aviões de luxo, vinhos caríssimos,
frota de automóveis último modelo. De fazer inveja a
família real britânica.

O samba-enredo oficial é composto pelo nosso melhor
publicitário, nas folgas de suas brigas de galo. O
povo canta a letra toda de cabeça. Nossa imprensa não
deixa ninguém esquecer um verso sequer. Nosso cinema,
teatro e música não ficam atrás. Exaltam as qualidades
desse povo selvagem, puro e dócil. Tão dócil que se
anestesia nos intermináveis dias de folia.

As alegorias são pomposas. Fome Zero, Bolsa Família,
PPPs, desarmamento civil. Embora não passem de
alegorias mesmo. Com os holofotes do desfile são
lindas. Basta um olhar um pouco mais apurado e logo se
vê que é tudo falso. Coisas feitas com material
barato. Empurradas pelo zé mané povinho. Mas empurra
feliz e contente sem se perder na letra do samba,
claro.

As fantasias e adereços são maravilhosos. Predomínio
total do vermelho, estrelas brancas para todo o lado.
Isso serve para dar harmonia ao desfile. Só desfila
quem usa a fantasia colorada.

A ala das baianas. ACM, Gil, Caetano - esse está em
todas - Sarney e outros coronéis. Pesos pesados.
Lentos, porém espertos. Não largam da máquina por
nada. Tudo é lindo na ala das baianas.

A bateria não deixa o samba atravessar na avenida.
Conduzida com maestria tucana no ninho que antes era
inimigo. Na orgia carnavalesca vale tudo. Esqueçam as
doenças infecto contagiosas, aqui nesse país ninguém é
de ninguém. Quem nasceu de um estupro não se importa
mesmo, mas a marcação é perfeita. Orgulho máximo de
nossa escola.

Mas não podemos esquecer é claro das bundas! O que
seria de um carnaval sem bundas? Afinal temos que
fazer a nossa imagem lá fora. Não temos praias,
florestas, cidades, nem ruínas ou parque temáticos que
atraiam estrangeiros. Mas temos bundas. Elas saem em
conta. Alguns trocados e o turista alemão aluga uma
para se divertir na folia como se fosse um selvagem
nativo.

Para terminar, a velha guarda. Assaltantes de bancos,
terroristas, seqüestradores e estupradores com nova
fantasia. Perseguidos políticos. Encabeçada por Cony.
É sem dúvida a ala mais feliz do desfile. Sorridentes
com o resultado de anos de lutas, digo crimes. Só
estão todos com o mesmo problema físico: LER no
polegar e no indicador de tanto contar dinheiro.

Assistindo a tudo no camarote da Brahma, a nossa
"elite". Elite que samba no pé. Vota na esquerda
porque está na moda. Detesta ler. Bebe cerveja ruim.
Veste-se mal. Tem a educação de um ogro. Formada por
jogadores de futebol e celebridades brega-televisivas.
Posa para as fotos que sairão nas colunas. E acima de
tudo aplaudem o fabuloso maior espetáculo da Terra.
Aquela que o brasileiro acha que é do tamanho do seu umbigo.

Friday, November 06, 2009

Que bizarrice


Cara, é demais: depois da Playboy desfilar uma horta de legumes e frutas podres, como já não bastasse a bizarrice, resolve clicar quem: Fernanda Young. Não sei você, mas eu estou para identificar alguém mais idiota, pretensiosa e irritante que FY.

Vejam as declarações:

"Eu fiz a 'Playboy' porque eu queria ganhar a roupa da coelhinha, é um símbolo de sensualidade. Quis fazer porque as mulheres que posam nua hoje em dia não me representam. Resolvi posar nua para resgatar um erotismo em que eu não estava mesmo sendo representada".

"Não quis fazer arte. Acho um saco isso. E não pedi para sombrearem meu púbis, como tantas fazem. Acho natural".

"Fazendo o ensaio, eu descobri que estou bem à beça. Gente, não sabia que estava com o corpo tão bom. Fiz o ensaio porque quero que uns três babacas vejam o que perderam. Eu sou vingativa. Minha Playboy é o projeto Kelly Key, pra dizer 'Baba Baby' pros três babacas que me deixaram", comentou ela.

Pela madrugada!

FY não tem mais o que fazer, agora resolveu nos irritar aparecendo pelada. Tem coisa mais irritante do que mulher-bagulho se achando gostosa??

Thursday, November 05, 2009

O Papa Desbocado

Esse aí é o Papa Desbocado, tira minha e do Flexa, que escreve também para o Casseta e Planeta. Qualquer semelhança com o nosso papa é mera coincidência. :)

Barretão e seu negócio milionário

O cinema nacional até que cometeu alguns acertos ultimamente. Falo sobre "O Cheiro do Ralo", "Tropa de Elite", "Os Desafinados", "Simonal", etc, apesar de não serem tantos assim. A maioria é a repetição da repetição lugar-comum decadente do cinema brasileiro, lotado de diretores sem talento e sem dinheiro que acham que fazer cinema pode ser tarefa de amador.

Entretanto, o que me traz a esse blog foi a última e descabida ffuperproduffão naffional, intitulada "Lula, o filho do Brasil", obra de ninguém mais do que nosso Barretão. Como disse Ingmar Bergman - para quem conhece um pouco de cinema verdadeiro - "O cinema está no ramo da prostituição", e nada é mais adequado a essa frase do que nosso effelentíffimo cinema. O negócio de ouro do Barretão está programado para ser lançado em 2010, ano, claro, das eleições presidenciais.

O texto abaixo foi escrito por Ipojuca Pontes e é tremendamente esclarecedor. Assim pergunte-se a si mesmo, em que ponto chegamos.

Como qualquer observador pode vir a concluir, Lula e o PT (encarado como uma "quadrilha organizada" pelo que resta da efetiva consciência nacional) são produtos diretos do arreglo histórico, ainda hoje prevalecente no Foro de São Paulo, entre os intelectuais comunistas da USP, religiosos apóstatas da Teologia da Libertação e esquerdistas radicais envolvidos com o terror rural e urbano.

Numa noite de junho de 2005, Zé Dirceu, então chefe da Casa Civil do governo petista, considerado pelo procurador-geral da República como o chefe da "Quadrilha Organizada" operante no Planalto, reuniu-se em ambiente domiciliar, no Rio de Janeiro, com representantes da "classe artística", entre eles o lobista Luiz Carlos Barreto, nosso Barretão, o aríete-mor do cinema caboclo.

A tropa de choque do cinema, como sempre à cata de privilégios e regulamentações coercitivas, queria, com urgência, maior volume de verbas públicas para tocar a cornucópia da fortuna. O clima era de tensa expectativa. Depois da choradeira de praxe, o chefe da Casa Civil - logo depois varrido do cargo por força das denúncias do deputado Roberto Jefferson - arregaçou as mangas e encarou friamente a platéia ansiosa. Só então, dedo em riste, foi incisivo na sua convocação para fazer do cinema um ativo instrumento da propaganda oficial. Disse ele:

- "Organizem-se e cheguem a nós".

O ex-guerrilheiro (sem guerrilha) não precisava chegar a tanto, afinal todos ali presentes não tinham outra intenção senão servir ao governo Lula, mas LC Barreto, cobra criada nos pântanos pouco ortodoxos de "O Cruzeiro" do "Dr. Assis", captou a mensagem. E logo após o interregno de alguns filmes sem o menor apelo, "matou no peito" a produção cinematográfica que ele, rápido no gatilho, transformou num "negócio de ouro": "Lula - o filho do Brasil", melodrama adaptado da "biografia autorizada" de Denise Paraná (assessora política de Lula na campanha contra Collor, em 1989), publicada pela Fundação Perseu Abramo, organismo criado pelo PT para dar suporte ideológico (marxista) aos "companheiros de luta" e lavar a cabeça dos "inocentes úteis" em âmbito universitário - está implícito, também com apoio das generosas verbas públicas.

Como por milagre, aos 80 anos, o lobista Barreto tinha em mãos, para abrir os cofres bilionários da Ambev, Odebrechet, Embraer e das grandes empresas nacionais, todas dependentes da boa e má vontade de Lula, a chave-mágica da "comovente história de um menino miserável do Nordeste que chegou à presidência da República" (depois de passar, já se vê, pela escola matreira do sindicalismo vermelho).

A primeira tarefa de LC Barreto ao levantar o esquema foi anunciar o orçamento daquele que se diz ser o "mais caro filme brasileiro de todos os tempos". Numa conta de chegar sempre elástica - sobretudo quando se trata de levar à tela a vida de presidente de um "Estado forte", em pleno gozo das funções -, de início a produção de Barreto foi orçada em R$ 12 milhões, em seguida revista para R$ 16 milhões, e logo depois elevada para R$ 17 milhões e R$ 18 milhões - sendo muito provável que "Lula, o filho do Brasil", quando do seu lançamento no ano eleitoral de 2010, ultrapasse a casa dos 30 milhões de reais, pois, como o lobista gosta de afirmar, é um "sujeito que pensa grande". (De fato, com o dinheiro que já arrastou dos cofres públicos para fazer cinema, desde os tempos da Embrafilme dos militares, desconfio que o lobista, se quisesse, poderia construir não sei quantos palácios da Alvorada, embora tenha "pipocado" na hora de comprar o espólio da estatal do cinema).

Um articulista de "O Globo", Zuenir Ventura, comunista light sempre a serviço da patotagem cinemanovista, escreveu que o melodrama de Barreto, em fase de acabamento, "mexe com a emoção e vai encharcar o cinema de lágrimas". Sobre isto, tenho poucas dúvidas: o apelo emocional do relato de mãe e filhos menores sobrevivendo em meio à miséria, se tratado com o mínimo de talento, sempre rende um bom caldo. (Sem esquecer que o infatigável Barreto, se quiser, ainda pode avançar com apetite de hiena em cima do "tíquete cultural" recentemente anunciado pelo Minc, outra prodigalidade fiscal criada pelo governo, capaz de atrair para o seu "negócio de ouro" filas de milhões de lacrimejantes).

No entanto, devo ponderar ao leitor que, por si só, o fato de Lula ter sido retirante não explica sua ascensão política: uma coisa é o Luiz Inácio criança sacolejando num pau-de-arara ou comendo o pão que o diabo amassou como engraxate nas ruas de Santos, e outra, bem outra, é o Lula sindicalista, figura disponível enfronhada até os ossos na catequese comunista das "eclesiais de base" do Frei Betto, Casaldáliga e D. Cláudio Hummes, ou o Lula ventríloquo emprenhado pela gororoba da pseudociência dos bem-remunerados marxistas da USP - uma gente na sua totalidade fanatizada pelo materialismo dialético, todos eles egressos de movimentos comunistas derrotados durante décadas pela vontade do povo brasileiro e dos milicos.

Sim, há um aspecto fundamental neste caldo biográfico que o "negócio de ouro" de Barreto na certa não irá distinguir, isto é: que o filho de Dona Lindu, o rapazote angustiado pela fome e pela incompreensão do mundo, nada tem nada a ver com o pivete que tomou o dinheiro do patrão para fazer hora extra e depois, sem trabalhar, mandou o patrão "tomar no cu"; ou com o operário ignorante, mas maleável que, conduzido por mãos comunistas, freqüentou cursilhos (na Alemanha Oriental, entre outras plagas) especializados no fomento ao ódio de classe; nem muito menos com o companheiro escolado, feito líder sindical com o apoio maquiavélico do General Golbery (mentor do contragolpe de 1964), a encher a cara de cachaça e tomar a grana de Murilo Macedo, o ministro do Trabalho da ditadura militar.

No prefácio do livro de Denise Paraná, o uspiano "utópico" Antonio Cândido (no parecer preciso de Oswald de Andrade, um "chato-boy"), citando outro comunista, o antropólogo Oscar Lewis, tenta explicar a existência de Lula-filho-de-D. Lindu e do Lula-agente-do-PT como uma transição natural da "cultura da pobreza" para a "cultura da transformação", cuja síntese histórica será o advento do comunismo ("a sociedade na qual a distribuição dos bens seja pelo menos tão importante quanto a sua produção", diz ele).

Conversa mole, trololó de acadêmico (fanático) para inocular o virus revolucionário na cabeça dos trouxas! Como qualquer observador pode vir a concluir, Lula e o PT (encarado como uma "quadrilha organizada" pelo que resta da efetiva consciência nacional) são produtos diretos do arreglo histórico, ainda hoje prevalecente no Foro de São Paulo, entre os intelectuais comunistas da USP, religiosos apóstatas da Teologia da Libertação e esquerdistas radicais envolvidos com o terror rural e urbano.

(Se o leitor quer detalhes, foi justamente um desses integrantes da elite intelectual comunista, remanescente da antiga "Esquerda Democrática" (PSB), o abastado Mário Pedrosa (trotskista histórico), que, interpretando a vontade dos pares, escreveu em 1978 a negligenciada "Carta a um operário", convocando o sindicalista do ABC a urgir forças para fundar o Partido dos Trabalhadores, necessário, segundo ele, à materialização do "socialismo democrático". Na verdade, não poderia ser de outro modo: esfacelada nos distintos campos de batalha, inclusive no da luta armada, restava à "inteligentsia" cabocla criar um preposto convincente para chegar ao poder e socializar o País).

Bem, em parte graças à permissiva "teoria da descompressão" de Golbery, quase trinta anos são passados desde a fundação do PT, e aqui estamos todos na ante-sala (melhor seria dizer, saloon) do reino fantasiado por Marx, Lênin, Gramsci, Mao e Fidel Castro. Nele, Lula, o filho "espiritual" de Betto, Candido, Pedrosa, Buarque e Carvalho (entre outros) labora, sem medir recursos, para destruir por dentro a "democracia burguesa".

Neste período, o filho acalentado dos quatro Cavaleiros do Apocalipse (os componentes do arreglo acima enumerados e mais o poderoso exército da mídia comprometida com o feitiço revolucionário), feito presidente, tornou-se um animal político da mais baixa categoria, capaz de tudo e mais alguma coisa no propósito de criar "um outro mundo possível".

Basta conferir: com Lula no poder o Brasil tornou-se, de forma premeditada, um dos países mais corruptos do mundo, onde a população se deixa escravizar seis meses ao ano para, entre outras mazelas, financiar o incontrolável aparelhamento da máquina pública, a bilionária propaganda enganosa, os "movimentos sociais" criminosos, as incontáveis Ongs parasitárias, o fausto palaciano, os partidos políticos de aluguel, programas sociais fraudulentos, etc., para não falar no enriquecimento súbito e milionário de amigos e familiares - tudo a funcionar com a precisão de um cronômetro suíço, como de resto recomenda a boa prática do "socialismo democrático".

Como conseqüência desta escalada para "a construção de uma sociedade mais justa e solidária", que se esmera no cultivo da moral revolucionária, cujo objetivo é solapar os alicerces da cultura ocidental e da ética cristã (não matar, não mentir, não roubar...), a nação se agiganta num convívio de irmão siamês com o narcotráfico, o tráfico de armas, os escândalos diários e os incessantes assaltos aos cofres públicos - tudo no reboque de um judiciário politizado e de um aparato policial, salvo hiato, contaminado pela moralidade criminosa dos Donos do Poder.

Pois bem: é neste clima de diluição moral e de completa mistificação ideológica, no qual o cidadão indefeso precisa ser logrado a todo custo, que vai ser lançado em 2010, ano das eleições presidenciais, "Lula - o filho do Brasil", o "negócio de ouro" de Barreto, uma indisfarçável peça de propaganda a serviço do culto à personalidade.

Quem dúvida?