Thursday, March 26, 2009

Ela foi terrorista, você sabia?

A dama de ferro do governo vem aí. O novo plano de habitação - mais um plano eleitoreiro como o "bolsa vagabundo" e o "cheque-vadião" - visa acelerar o processo de reeleger o PT e nos fazer engolir mais 4 anos de populismo e demagogia. E ainda pior: com uma personalidade tirânica no comando.

Para aqueles que ainda não sabem, "a ministra Dilma Na década de 1960, durante o regime militar, participou da luta armada, usando os codinomes de Estela, Luísa e Vanda, atuando em organizações clandestinas e terroristas de esquerda, como a Política Operária (POLOP), Vanguarda Popular Revolucionária e o Comando de Libertação Nacional (COLINA)[6]., segundo consta na sua ficha criminal na Polícia paulista, no DOI-CODI.

Dilma teria participado, na época, do roubo de um cofre pertencente ao ex-governador de São Paulo Ademar de Barros, em 18 de junho de 1969, na cidade do Rio de Janeiro, de onde foram subtraídos 2,6 milhões de dólares. Entretanto, Dilma negou sua participação no evento em uma entrevista concedida ao Programa do Jô. De acordo com ela, "essa história foi difundida, mas na época eu não participei nem planejei o assalto ao cofre do Ademar".

Posteriormente, esteve presa entre 1970 e 1973 nos órgãos públicos de repressão à luta armada e ao terrorismo, época em que diz ter sido torturada. Em dezembro de 2006,a Comissão Especial de Reparação da Secretaria de Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro aprovou um pedido de indenização por parte de Dilma e outras dezoito pessoas presas em dependências de órgãos policiais do governo estadual paulista na década de 1970.(...)
"

Pois é, uma ex-terrorista. É uma pena que o brasileiro não tenha memória e nem interesse em conhecer o passado dessa gente.

O grande mal do regime militar foi a tal da anistia. Foi através deste instrumento que essa corja toda voltou ao cenário político e protagonizou, entre outras façanhas, o maior escândalo de corrupção já visto na história do Brasil: o mensalão.

E você, quer uma ex-terrorista no poder?

Tuesday, March 24, 2009

Carta aberta ao Bradesco

Recebi esse e-mail e achei sensacional. Seria uma carta enviada ao banco Bradesco, escrita por algum cidadão tremendamente criativo e consciente. Devia ser enviada à todas as intituições. Vale a pena ler:

** **
CARTA ABERTA AO BRADESCO

Senhores Diretores do Bradesco,

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc).. Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante.

Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade. *
Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima. Que tal?

Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade.

Minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho. Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço..

Além disso, me impõe taxas. Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra 'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.

Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu negócio. Os senhores me cobraram preços de mercado. Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho.

Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.

Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crédito' - equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.

Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.

Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'.

Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a padaria.

Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como papagaios'.. para liberar o 'papagaio', alguns Gerentes* *inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente embolsado.

Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos
gerentes inescrupulosos.

Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'.
- Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no
mês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
- Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90
'para a manutenção da conta' semelhante àquela 'taxa pela existência da padaria na esquina da rua'.
- A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a
cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo.
- Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.
- Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária
que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os
senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de seu Banco.

Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?

Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me
respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que os riscos do negócio são muito elevados etc e tal. E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central.

Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco.

Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados..

Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam garantidas em lei, voces concordam o quanto são abusivas..!?!

Thursday, March 19, 2009

Lula, minha anta

Grande reflexão do Augusto Poppe, ótima para começar o dia:

"Hoje, refletindo sobre o efeito do nada sobre coisa nenhuma, me dei conta de que o Brasil é o único país do mundo governado por um semi-analfabeto que assinou uma reforma ortográfica, e também alcoólatra, que instituiu uma lei seca e ele ainda teve a petulância de pedir a Deus para dar INTELIGÊNCIA ao Barak Obama, que é formado em Harvard."

:))

Monday, March 16, 2009

Paga o IPVA, idiota!

Toda vez que eu preciso falar do des-governo deste lixo de país - ou desta merda de Estado - de um modo bem geral, me sinto enojado. É tanta pilantragem que não haveria cadeia para colocar toda a safadeza que move essa lama brasileira.

Dentre tantas, uma das coisas que mais me deixa indignado é o tal do IPVA. Ano passado o governo do Estado deu uma "chance" aos motoristas que tinham seus IPVAs atrasados de os pagarem e acertarem suas contas com o Estado. Um destes motoristas era eu. Sempre me neguei a pagar um imposto tão inútil e tão absurdo quanto o IPVA, mesmo sofrendo extorsões de PMs tão podres quanto as estradas estaduais em que trafegamos.

Todo ano o brasileiro faz suas contas e separa lá - as vezes à duras penas - o dinheiro para pagar o IPVA de seu veículo. Na maioria das vezes nem sabe o que significa o tal imposto e nem para que serve, característica típicamente brasileira. Apenas, como subserviente, alienado e indolente que é, paga e dá sua contribuição à bandidagem. O IPVA é o segundo maior imposto em arrecadação, e mesmo assim não é usado para absolutamente nada.

Para quem não sabe, "a origem do IPVA remonta a uma estranha Taxa Rodoviária Única – TRU. Em essência não era taxa, pois gravava a propriedade dos veículos em razão de seu valor e de sua procedência. Foi dita exação concebida em nosso sistema tributário, nos moldes atuais, com a edição da Emenda Constitucional nº 27, de 28 de novembro de 1985, que o inseriu na competência dos Estados e do Distrito Federal. Àquela época não se exigia a edição de uma lei complementar que trouxesse as correspondentes normas gerais. Daí porque tais entes, nos lindes de seu poder legislativo, definiram as normas gerais e específicas do IPVA e logo as puseram em prática.

O artigo 155, inciso III, da vigente Carta Política manteve-o na esfera de competência dos Estados e do Distrito Federal. Todavia, em virtude da inexistência de disciplina específica no Código Tributário Nacional – CTN, quedou-se obscura a questão da exigência prévia de lei complementar para sua instituição.

Cada Estado edita a legislação própria sobre o IPVA. As alíquotas variam e apresentam, às vezes, feitio extrafiscal, sobretudo quando privilegiam utilitários ou veículos nacionais. Grandes frotistas são atraídos por aliciantes fiscais a emplacar carros em outros Estados. Repudia-se, no particular, a malsinada a guerra fiscal, inclusive os expedientes manejados por certos Municípios para forçar o emplacamento dos veículos em seu território (...)".


Ou seja. Depois desse papao-furado o IPVA é igual a CPMF, que surgiu de um imposto provisório, encheu os cofres públicos, jamais foi revertido para as causas que foram criados e viraram compulsórios.

E nós ainda somos tratados como marginais porque deixamos de pagar o IPVA; o governo diz que precisamos fazer nossa parte. Mas e o governo, quando fará a dele??

Thursday, March 05, 2009

E a idiotia impera!


Já falei neste lindo blog que a América LatRina, ou seja, NÓS, adoramos essa doença chamada POPULISMO. É a mais pura verdade. É uma doença grave, poderosa e que vem ganhando campo desde o caudilhismo de Getulio Vargas, passando pela mediocridade de João Goulart, pelo Brizolismo e agora se assentando no populismo tácito de Lula, Kirshner, Uribes, Fidel, Moralez e principalmente pelo patife Chavez.

O maior caminho para a corrupção, caro leitor, é o populismo. É onde começa o poder centralizado e onde a corrupção corre solta.

Há alguns anos, 3 escritores latinos - Plínio Apuleyo Mendoza, Carlos Alberto Montaner e Álvaro Vargas Llosa - escreveram um dos maiores tratados sobre a idiotia latino-americana: "Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano":

"Acredita que somos pobres porque eles são ricos e vice-versa, que a história é uma bem-sucedida conspiração dos maus contra os bons, onde aqueles sempre ganham e nós sempre perdemos (em todos os casos, está entre as pobres vítimas e os bons perdedores), não se constrange em navegar no espaço cibernético, sentir-se on line e (sem perceber a contradição) abominar o consumismo. Quando fala de cultura, ergue a seguinte bandeira: “O que sei, aprendi na vida, não em livros; por isso, minha cultura não é livresca, mas vital.” É o idiota latino-americano."


Intencionalmente polêmico, o livro traça, com humor ferino, o perfil do sujeito que freqüentou universidade e, depois, passou a militar nos sindicatos, nos partidos, nas ongs e outras associações que se dizem sociais. De quebra, destrói impiedosamente essa galeria de mitos revolucionários e heróis populistas que infestaram - e ainda infestam - os países latinos.

Pois bem, para mim a idiotia latino-americana é deliberada e de livre-escolha. É adotada conscientemente por preguiça intelectual, apatia ética e oportunismo civil. É ideológica e política, mas acima de tudo frívola, pois revela uma abdicação da faculdade de pensar por conta própria, de cotejar as palavras com os fatos que pretendem descrever, de questionar a retórica que faz as vezes de pensamento.

Não parece uma descrição fiel da intelectualidade brasileira que se diz “esquerdista”?

O idiota latino tem sempre uma biblioteca política. Afinal, é bom leitor, ainda que só leia livros ruins. “Não lê da esquerda para a direita” – escarnecem os autores -, “como os ocidentais, nem da direita para esquerda, como os orientais. Dá um jeito para ler da esquerda para a esquerda. Pratica a endogamia e o incesto ideológico.”

Mas o que lê o nosso idiota? De cara posso citar a bíblia da idiotia: As veias abertas da América Latina, do escritor uruguaio Eduardo Galeano, que tem devastado cabeças desde os anos 70. Ainda é levado a sério por muita gente e recomendado a alunos por professores idiotas. As outras obras são: A História me absolverá, do velho genocida desmiolado Fidel Castro; Os condenados da Terra, de Frantz Fanon; A guerra de guerrilhas, de Ernesto (Che) Guevara; o onipresente Os conceitos elementares do materialismo histórico, de Marta Harnecker; O homem unidimensional, de Herbert Marcuse (um ataque à “civilização industrial”); Para ler o Pato Donald, de Ariel Dorfman e Armand Mattelart (obrigatório nas escolinhas de comunicação nos anos 70); e Para uma teologia da libertação, de Gustavo Gutiérrez.

Dois brasileiros contribuem para a formação do idiota latino-americano: Fernando Henrique Cardoso que, com Enzo Faletto, escreveu Dependência e desenvolvimento na América Latina (que dividiu o mundo entre “centro” e “periferia”), e Frei Betto, apóstolo da teologia da libertação no Brasil e “conselheiro espiritual” do presidente Lula. FHC, como se sabe, tomou o rumo da civilização; já o frei continua escrevendo idiotices nos jornais (exemplos: "Cuba é o único país onde a palavra dignidade tem sentido"; "Em nossos países se nasce para morrer. Em Cuba, não!"). E por aí vai.

Manual do perfeito idiota latino-americano foi lançado em 1996 e traduzido pela Bertrand Brasil, do Rio de Janeiro (está na 5a. edição, de 2005). Vale a pena a ler. Mas, não nos enganemos, há os irredutíveis, aqueles que jamais abandonarão a condição de eternos idiotas.

Nessas épocas de crise mundial muito cuidado com a idiotada: são nestes tempos aperecem os famosos "heróis" destemidos prometendo mundos e fundos e culpando alguém pelo enorme estrago nacional. Vide a carniceira de peixaria Heloisa Helena e o malandro-agulha Cyro Garcia. De olho nesta idiotada.

Tuesday, March 03, 2009

MST: banditismo e delinquência

Não sei você, leitor, mas poucas coisas referentes ao panorama sócio-político brasileiro atual me deixam tão enfurecido como o esse bando de vagabundos oportunistas chamado carinhosamente de MST. E o pior são aquelas pessoas filiadas ou batizadas nas ceitas carismáticas de esquerda - entenda aqui os PSOLs, PSTUs, PCOs (nem sei nem o que essa merda de sigla significa) e PCdoBs da vida - falarem em democracia e levantarem a bandeira desses marginais. Ah, claro, tem também os intelectuais de esquerda, os sociólogos, que usam bonezinhos vermelhos do MST para combinar com a camisa Gucci e o tênis Puma.

Que o tal de Zé Rainha sempre foi um patife criminoso com cara de vítima chorona isso todo mundo já sabe. E o nazista Stédile? Aquele que de vez em quando soltava frases aparentemente ameaçadoras como "Fechem suas portas e janelas, que nós, os Sem-Teto vamos entrar e resgatar o que é nosso." para depois se cagar todo quando a justiça o mandava se explicar publicamente. Num caso ou no outro, esses e outros dirigentes do MST sempre estão mostrando suas caras criminosas, demagógicas e extremamente perigosas. Felizmente a imprensa hoje está mostrando mais a verdadeira cara desse grupo de marginais travestido de movimento social.

Acontecimento recente: Fazenda Jabuticaba, uma cidadela rural no sertão pernambucano. Integrantes do MST discutem com seguranças da fazenda, reintegrada por decisão judicial. Minutos depois, executam - entendam bem, EXECUTAM - os 4 seguranças a tiros de pistola. Um deles, João Arnaldo da Silva, de 40 anos, já ferido na perna e deitado no chão, recebe uma bala na cabeça. Depois é Rafael Erasmo, de apenas 20 anos, agricultor, que também ganha uma bala na cabeça, transpassando seu capacete de moto. Ao ver os colegas executados, os outros correram, mas foram alcançados e mortos como cães. Ambos receberam tiros no rosto, na perna, na nuca, sendo que um deles morreu de braços abertos, como quem pede clemência. (!)

Resposta de Jaime Amorim, líder, coordenador nacional e criminoso do MST: "O que matamos não foram pessoas comuns, eram pistoleiros violentos." (!)

Por este tipo de declaração, de alguém que coordena nacionalmente o movimento criminoso dos Sem-Terra, já se tem uma idéia da régua moral por onde o grupo se pauta. Pior: depois do crime, o MST teve o desplante de pedir proteção policial para seus integrantes. Ou seja, é mais uma declaração delinquente de um dos chefões que a pretexto de lutar pela reforma agrária no país, aterroriza o campo brasileiro desde 1990.Naquele mesmo ano, numa manifestação no centro de Porto Alegre, uma turba de Sem Terra cercou um carro de polícia e, a golpes de foice, degolou o cabo Valdeci de Abreu, de 27 anos. E por aí vai.

Mas acontecimentos como este têm calendário e motivos bem definidos. às vésperas de um ano eleitoral, MST e congêneres querem continuar a receber vultuosos repa$$es governamentais - o que implica a permanência do PT no governo federal! Isso é a garantia dos financiamentos e da impunidade que os beneficia até agora. Estranhamente foi no Pontal do Paranapanema, em SP, o lugar escolhido para o "Carnaval Vermelho" dos sem-terra ligados ao criminoso José Rainha, adorado e protegido pelo mais poderoso petismo. Durante o feriado 20 fazendas foram invadidas no território do tucano José Serra. Coincidência?

Vale lembrar que o MST está fazendo de tudo para influenciar a seu favor o rumo das próximas eleições e, para eles, o PT não poderá se desalojar do governo, sob risco de tornarem-se ainda mais virulentos. Chantagem política tácita. Então, faço as minhas as palavras do ministro do STF, Gilmar Mendes, para que ninguém esqueça disso ao olhar para essa distorção que é o MST:

1. Quem invade terra alheia está aforntando a lei
2. Quem afronta a lei, não pode receber dinheiro do governo
3. No estado de direito, a lei vale para todos

Simples assim? Não, complicado assim, tratando-se de Brasil.

Monday, March 02, 2009

Universidade...para quê?

Volto a escrever pelo completo exercício da burrice, já disse isso antes. Pois esse blog jamais vai tornar alguém inteligente: a burrice é a epidemia desta nação. E como o assunto é a burrice, gostaria de comentar a reportagem da Veja desta semana sobre o projeto de lei que tramita no senado federal e será votado nas próximas semanas - aliás, eu não deveria levar a sério nada que circule num covil que tem José Sarney como presidente, mas a força do hábito não me deixa calar - que passará, se for aprovado, a implantar o sistema de cotas raciais nas 55 universidades federais brasileiras. E o que isso significa? Significa, caro leitor, que todas estas instituições destinadas a formar profissionais competentes serão obrigadas a destinar 50% de suas vagas à alunos da escola pública, esta então instituição totalmente falida. Na prática, significa que negros, pardos e índios serão os principais beneficiados, pois terão garantido um número de vagas proporcional às suas representações demográficas por estado.Até aí tudo bem, já que é justamente esta parcela que carece de mais oportunidades, certo? Mas da maneira que está sendo colocada a coisa, é simplesmente ilógico, contraproducente e prejudicial justamente à estes a quem se quer beneficiar. Eu explico porque:

Primeiro porque o papel das Universidades Federais não é reparar injustiças históricas, como querem alguns, mas sim produzir CONHECIMENTO, o que só é possível com rígida seleção de candidatos com base no mérito individual, e não com base num conceito totalmente desacreditado e vago como o racial. Se assim for, o mérito individual não servirá absolutamente para nada, e o conhecimento com qualidade jamais será produzido.

Segundo, porque já está provado que o regime de cotas que vigora no Brasil desde 2002 não teve nenhum resultado positivo. Quem duvida, acesse o planejamento das 80 universidades onde vigora o regime.

Terceiro, porque, ao contrário do que dizem os defensores do regime de cotas, a tal dívida histórica para com os negros - isso também é uma questão de ponto de vista - não é corrigida por tal regime, uma vez que os beneficiados são um grupo de indivíduos definidos imprecisamente pelo conceito de raça, que vem inclusive sendo questionado científicamente.

Quarto, porque os negros não precisam de empurrão, como defendem alguns. Acreditar nisso é assinar embaixo de uma atitude e um pensamento altamente racistas. No Brasil existe racismo? Claro. Mas não existem barreiras legais contra os negros desde 1888 com a abolição da escravatura. Isso é fato. Aqui não há racismo-institucional.

Quinto, porque aumentar o número de diplomas em mãos de negros não vai diminuir a discriminação de forma alguma, pelo menos não por este regime de cotas.

Sexto, porque a diversidade não contribui de maneira exata para a melhoria do ensino superior, uma vez que o próprio conceito de diversidade racial é totalmente limitado.

Enquanto projetos de lei tão demagógicos como este circulam no Congresso Nacional e no Senado, o problema da deseducação brasileira persiste. O regime de cotas é mais um dos subterfúgios do des-governo brasileiro para não olhar para os principais problemas que afligem a educação. E estamos falando principalmente do ensino básico, o maior dos maiores alvos de descaso no Brasil. Para termos uma idéia apenas 20% dos alunos mais pobres concluem o ensino médio. Pior: entre os que chegam a se formar uma minoria tem condições reais de cursar uma faculdade, ainda que ela seja gratuita. Metade dos alunos conclue o ensino básico sem saber executar as operações mais elementares da matemática e sem entender o conteúdo de textos banais. É de vespeiros como este que o projeto de criação de cotas tenta desviar a atenção.


Tomemos cuidado, pois se isto se tornar realidade, casos como o do aluno gaúcho Getúlio Ost, que teve ótimo desempenho no vestibular da UFGRS e que perdeu a vaga para um cotista, haverá de se repetir em número muito maior. Talvez com um de nossos filhos, ou com o filho de alguém, cujos pais - nós - investem grande soma de dinheiro para que tenham uma educação decente e possam galgar um degrau a mais na pirâmide social brasileira, e que mesmo assim podem ver seus filhos perderem sua vaga para outro menos preparado apenas por terem nascido brancos.

Como explicar um aluno classificado no 65 lugar no vestibular mais concorrido do país perder sua vaga para outro candidato que ficou em milésimo lugar? Você acha justo?

Numa nação onde o bolsa-família e o cheque-cidadão são as tônicas da reeleição de um presidente que mal terminou o ensino médio, talvez isso não soe tão estranho. Provavelmente, se não tivesse sido eleito pelo voto, o nosso effelentíffimo presidente teria chegado ao planalto pelo regime de cotas para analfabetos e para incompetentes.

PS: A UERJ, que começou com o regime de cotas para negros, hoje conta com vagas para índios, deficientes e filhos de bombeiros mortos. (!) A federal de São Carlos já tem até para refugiados políticos.

Você duvida?