Não acreditei quando li, fui realmente pego de surpresa. Mas não é que o genocida Fidel Castro desmiolado resolveu deixar o cargo de presidente-ditador de Cuba? Muito me admira essa atitude de quem passou quase meio século no poder, oprimindo, matando, mentindo e fazendo o que queria com o povo cubano. Mas me sinto aliviado, enfim o grande ditador resolveu se aposentar, e claro, com grandes somas de dinheiro, privilégios e tudo mais.
No último aniversário do ditador cubano, enquanto uma multidão ovacionava o velho comandante em Havana, a revista FORBES causou espanto ao publicar uma lista das maiores fortunas do mundo, incuindo em 7º lugar ninguém mais ninguém menos do que o próprio Castro. Segundo a reportagem, a fortuna de Castro é tão grande que supera inclusive a do Rei Kingdon, da Inglaterra. Sim, e estamos falando de dólares, iates, mansões faraônicas e resorts particulares em Cuba. Sem histórico de trabalho, o ditador cubano até 2007 conseguiu acumular uma fortuna de mais de U$ 900 milhões, além de inumeráveis propriedades em negócios bancários, comerciais e industriais por vários países. Mas o velho não dá mostras em público de que leva uma vida opulenta. Os bens do ditador equivalem a 10% do Produto Interno Bruto de Cuba, segundo a Forbes, e atribui a fortuna de Castro aos ganhos obtidos através de uma "rede de negócios de titularidade pública". Assim, entre as operações mais lucrativas, a Forbes cita o Palácio de Convenções, o centro de convenções construído perto de Havana; o conglomerado de lojas a varejo CIMEX; e a Medicuba, a empresa que vende vacinas e outros. A revista lembra, além disso, que Castro, que "anda de forma exclusiva em um comboio de (automóveis) Mercedes-Benz negros", vendeu em 1993 a empresa estatal de rum Havana Club ao gigante francês de bebidas Pernod Ricard por 50 milhões de dólares!
Mas e a população cubana? Sim, a população continua pobre, sobrevivendo à enorme recessão de 1990, quando a Perestroika pôs fim ao regime comunista na ex-União Soviética, o então maior parceiro econômico de Cuba. De lá para cá o povo sobrevive a duras penas: comida racionada, material de higiene pessoal racionado - um tubo de pasta de dentes é distribuido a cada familia de 5 pessoas e tem que durar o mês inteiro! -; falta de água potável, racionamento de energia, com a maioria da população urnana habitando prédios decrépitos e abandonados. Mas no campo a situação ainda é pior, com muitas pessoas passando fome - justamente o mal que Fidel e seus guerrilheiros queriam combater ao derrubar o ditador Fulgêncio Batista. E como se não bastasse, a feroz repressão do governo é uma constante, combatendo com violência e morte qualquer tipo de expressão e pensamento que não seja do agrado da classe dirigente. É o que Fidel chama de "viver pela revolução", ou seja, dormir no chão, passar fome, mas ter um coração revolucionário.
Possivelmente, o irmão de Fidel Castro, Raul Castro, um bêbado-tarado conhecido em Havana, será seu sucessor, apesar de insistir que nunca, jamais, em tempo algum, isso seria possível. De qualquer modo, o povo cubano finalmente vai descobrir que os EUA nunca foram este demônio que Fidel apregoou em toda sua trajetória; e que o capitalismo faz bem sim, e a democracia também. Mas precisarão de tempo, muito tempo para perceber a diferença.
E para completar, longe de ficar como um grande líder e ideólogo, Castro deveria ser preso como criminoso, julgado e sentenciado como um dos maiores bandidos, ditadores e genocidas da nossa história.
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