Friday, September 22, 2006

Mais um assassino comunista que posa de herói

Resistência Armada à Ditadura Militar
por Carlos I.S. Azambuja em 20 de setembro de 2006

Quem é Antonio Soares de Lima Filho? Apenas mais um assassino comunista cujos crimes permaneceram impunes e esquecidos, e que se aproveita disso para posar de vítima.

O INIMIGO DE CLASSE - “Não é, de fato, somente quando um comunista se torna agente do ‘inimigo de classe’ que seus camaradas decidem expulsá-lo ou até mesmo executá-lo. É também quando ele se torna agente de si mesmo, ator e não mais somente instrumento da razão-do-partido, do espírito-do-partido. É quando ele decide tornar-se o indivíduo singular, um ser bastante louco, bastante irresponsável por querer marcar a história do movimento comunista com sua iniciativa pessoal. Mas ele só marcará essa história com o exemplo de sua punição exemplar, com a iniciativa da aceitação, abjeta e ao mesmo tempo gloriosa, dessa punição, em benefício da honra histórica da revolução”.

(Jorge Semprun, membro do Comitê Central do Partido Comunista Espanhol; esteve preso no campo de concentração de Buchenwald, expulso do partido em 1964 por ter ousado pensar com a própria cabeça; livro A Montanha Branca, editora Nova Fronteira, 1987).
Em 12 de setembro de 2006 recebi, pela Internet, um convite para assistir a um debate sobre o tema “A Criminalização dos Movimentos Sociais”, a ser realizado dia 13 de setembro, às 17 horas, no auditório do Sintrasef (Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal), na av Treze de Maio nº 13/10º andar, Rio de Janeiro. Segundo o gentil convite, os debatedores seriam: “Bruno Maranhão (MLST), Evandro Tavares (Pastoral Social), Denise Maia (MLB) e Antonio Lucio (membro da Resistência Armada à Ditadura Militar).

Fui pesquisar e encontrei: Bruno Maranhão é Bruno Costa de Albuquerque Maranhão, um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), em 1967. O PCBR atua dentro do Partido dos Trabalhadores através do nome fantasia de Tendência Brasil Socialista e edita trimestralmente a revista “Brasil Revolucionário” que se intitula uma publicação do Instituto de Estudos Políticos Mario Alves, que funciona na praça Franklin Roosevelt 695, São Paulo, SP. Bruno Costa de Albuquerque Maranhão é membro da Comissão Executiva Nacional do “novo PT”, eleita em outubro de 2005, ocupando o cargo de dirigente da Secretaria de Movimentos Populares.

Ele não é um camponês ou um agricultor. É formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Pernambuco. É filho de um usineiro e mandou seus filhos estudarem nos EUA, na época em que eram adolescentes. Durante a luta armada não correu riscos, pois passou a viver em Paris, juntamente com sua esposa, Suzana Helena de Brito Maranhão.
Em agosto de 1997, Bruno Maranhão, que não é um sem-terra, fundou um movimento de agitação no campo, ao qual deu o nome de Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST). O MLST foi denominado por ele de “projeto político e social” e adotou o lema “ocupar, resistir e viver feliz”. O documento de fundação do MLST recebeu um nome significativo: “MLST – Rompendo Cercas, Construindo a Liberdade”. O MLST pode, assim, ser considerado uma extensão – ou braço armado – do PCBR na área rural. E como funciona e sobrevive o MLST? Com o dinheiro dos impostos pagos pelo povo brasileiro que é gentilmente repassado a uma entidade intitulada Associação Nacional de Apoio à Reforma Agrária (Anara), mantenedora do MLST. Após a invasão e depredação das dependências da Câmara dos Deputados, a Anara foi apressadamente lançada pelo governo no cadastro de inadimplentes da União (Cadin) e está impedida de receber novos recursos federais enquanto não comprovar onde gastou os R$ 2,24 milhões do último convênio com o Governo Federal.

Depois, fui pesquisar o Evandro Tavares, da Pastoral Social. O que encontrei? Que a Pastoral Social é um órgão vinculado à CNBB. Iniciou suas atividades no ano de 2000 e tem como objetivo “integrar as comunidades da paróquia, ajudar os mais humildes em suas necessidades, em caráter emergencial com cesta do amor, ministrar cursos ou conseguir junto aos órgãos públicos cursos de formação profissional para os jovens; promover eventos com a finalidade de angariar recursos, e também cursos bíblicos e momentos de oração e reflexão para melhor fortalecimento de nossa espiritualidade”. É evidente que participar de um debate eminentemente político como o realizado no auditório do Sintrasef não vai ajudar os humildes com cesta do amor e nem fortalecer a espiritualidade de ninguém.

A debatedora seguinte – Denise Maia – representa a MLB. O que é o MLB ninguém sabe. Fui pesquisar novamente e encontrei: é o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas. Ou seja, aparentemente um dos milhares movimentos sociais que pululam à nossa volta....
Mas, o que mais me intrigou foi a existência, neste ano de 2006, de uma Resistência Armada à Ditadura Militar, cujo representante apresenta-se como Antonio Lucio.
Quem é Antonio Lucio? Mais uma vez fui pesquisar e, pasmem os leitores, encontrei uma informação que poucos, muito poucos conhecem:

Antonio Lucio, o debatedor "membro da resistência armada à ditadura militar" é um dos codinomes utilizado por Antonio Soares de Lima Filho, que durante a tal "resistência armada" dos anos 60 e 70 do século passado, como militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), assassinou, com dois companheiros (“Tomás” e “Vaqueiro”), a título de "justiçamento", o também militante do PCBR Salatiel Teixeira Rolins (“Chinês”), em 22 de julho de 1973, um domingo, no Rio de Janeiro. Antonio Soares de Lima Filho utilizava, então, os codinomes de "Vila", "Help", "Ivan", "Tim" e "Lucio". O assassinato ocorreu no Leblon, um bairro do Rio de Janeiro.

No local, foi deixado um Comunicado datilografado, datado de 22 de julho, explicando os motivos pelos quais “o indivíduo Salatiel (“Chinês”), ex-militante e ex-membro do Comitê Central do PCBR”, foi justiçado pela “justiça revolucionária”.
Em uma entrevista à revista Isto É, em 5 de agosto de 1987, utilizando o codinome "Vila", disse, entre outras barbaridades, que matou “por amor à humanidade"; que o “ódio de classe é uma coisa que nos mantém com o coração quente e a cabeça fria para executar qualquer coisa”. E prossegue: “Esse não foi o único justiçamento feito pelo BR. Nós íamos acabar com o cabo Anselmo, porque sabíamos que era um traidor. Mas a DVP (Dissidência da Var-Palmares) divulgou o plano e ele fugiu. Esse continua nos devendo. Outro foi o Otavinho (delegado Otavio Gonçalves Moreira Junior, assassinado no Rio, em 25 de fevereiro de 1973, um domingo, quando saía da praia de Copacabana), fuzilado na rua República do Peru, em Copacabana, numa ação conjunta da Frente de Esquerda Revolucionária. Esse torturador sádico nós abatemos apenas com um tiro de calibre 12. Pegamos o Otavinho, mas muitos outros estão por aí, vivendo tranqüilamente. Eles são elementos que historicamente estão sempre sob a mira da revolução. Nunca serão perdoados”.

Antonio Soares de Lima Filho, nascido em João Pessoa em 29 de dezembro de 1950, residente no Leme/RJ, é professor (não se sabe de que), título de eleitor 078890810302, 5ª Zona/RJ, seção 0228. Foi filiado ao PT com o nº 1379408 e em 19 de dezembro de 2003 solicitou sua desfiliação, alegando que o PT "cooptado pelo neoliberalismo globalizado, abandonou os trabalhadores da cidade e do campo, bem como os desempregados deste sistema capitalista excludente (...). Meu gesto é o de milhares de combatentes por esse Brasil afora; o que tínhamos de melhor qualidade ideológica, cansada de servir de massa de manobra para um grupo (Articulação) prepotente e ávido de poder que vem cooptando os mais oportunistas para os estamentos da máquina administrativa (...) Hoje são ‘companheiros’ que comem no mesmo cocho de Sarney, ACM, etc (...) Na condição de ex-membro da 5ª Zonal – o qual cheguei a presidir – vi toda sorte de manobras capitaneadas pela Articulação – Dª Benedita à frente que, lambuzada com os farelos da casa grande, ascendeu aos patamares das socialites onde elas fingem que a aceitam e ela finge que acredita numa tragicômica locupletação – sempre endossada pelo grupo de Dirceu e Lula (...)”.

Finalmente, o que se esperar de um “debate” entre o Secretário-Geral do PCBR – Bruno Maranhão – e um militante desse mesmo partido, coadjuvados por dois outros “debatedores” que não sabem nem onde é o banheiro?

Finalmente, um testemunho abalizado: Jacob Gorender, que foi membro do Comitê Central do PCB e em 1967 foi um dos fundadores do PCBR, participando também de sua direção, escreveu em seu livro “Combate nas Trevas” que os assassinos de Salatiel Teixeira Rolins “não poderiam intitular-se militantes do PCBR, pois nessa época – 1973 – o PCBR não mais existia”!
Quem descreve com exatidão a história dos “justiçados” por seus próprios companheiros, desde 1936, quando Luiz Carlos Prestes mandou matar Elvira Cupelo Colônio, amante do então Secretário-Geral do PCB, até aos justiçados na Guerrilha do Araguaia, em 1973, é o general Agnaldo Del Nero Augusto, nas páginas 51 a 54 do seu livro “A Grande Mentira”. Muitos “justiçadores” estão aí, exercendo funções públicas, nomeados para cargos em comissão e até sendo indenizados pelos atos criminosos que praticaram.

Uma observação final:
Esse assassino NUNCA foi preso e NUNCA pagou pelo seu crime! É um dos anistiados pela “ditadura militar fascista”.

Thursday, September 14, 2006

“Viagens com o Presidente”

Este post é muito bom. Retirei do blog "Nadando contra a Maré Vermelha", do ilustríssimo Luiz Afonso. Segue o post:

Dez trechos do livro “Viagens com o Presidente”, recém lançado.
Este é um baixo-relevo de nosso presidente. Quando o Brasil renunciou à inteligência - há mais de vinte anos, agravando a cada nova eleição - nunca imaginei que chegaria à isso. O pior é que o país ainda quer muito mais do mesmo.
Seria mesmo um caso de "Síndrome de Helsinque"? Estou mais inclinado a achar que se trata de um surto psicótico coletivo, induzido por anos sugestão pavloviana.

Fora Lula!

Dez trechos do livro "Viagens com o Presidente", recém lançado.

O livro foi escrito pelos jornalistas Eduardo Scolese (Folha de São Paulo)
e Leonencio Nossa (O Estado de São Paulo) que atuam no Comitê de Imprensa do Palácio do Planalto.

Os episódios sucedem-se aos montes no relato feito pelos dois jornalistas de algumas das 423 viagens que Lula fez desde sua posse até abril passado,das quais 91 para o exterior. Em 36 meses de governo, Lula visitou, em média, um município a cada quatro dias.

1. Nas viagens internacionais,logo no início do trajeto de volta ao Brasil, Lula costuma chamar o Ministro Celso Amorim e um Oficial da Aeronáutica à sua cabine e, com a ajuda de um grande mapa-múndi, trata de ficar imaginando quais poderiam ser os próximos países a serem visitados.
A rotina, então, é questionar Amorim sobre as características dos países apontados por ele no mapa e ao militar pergunta a respeito das questões técnicas das rotas imaginadas, como escalas e trajetos viáveis à aeronave.

2. Numa tarde de calor infernal, o presidente Lula estava suado, abraçando e beijando admiradores numa cidadezinha da Bahia,e pediu uma toalha, com urgência. O ajudante de ordens ouviu e saiu meio desajeitado, lento, e Lula, irritado, comentou: "Olha o bundão, lá vai o bundão pegar a minha toalha". Ninguém estranhou. O governo mal começava, mas o descaso com as boas maneiras já era rotina no Planalto.

3. "Cadê as cartilhas, porra?" Esbraveja o Presidente da República. O ajudante de ordens tenta se desculpar. O Presidente está uma fera,elevando o tom da voz na frente de todos. Vermelho de raiva, Lula grita ao funcionário: "Como é que não trouxe as cartilhas, seu incompetente!"
4. "Tá vendo? Eu não tenho mesmo curso superior, mas quem carrega papel para mim tem. . .
Todos eles têm curso superior", disse Lula a um ministro, depois de receber um discurso das mãos de um assessor.

5. Numa audiência com a Ministra do Meio Ambiente, Marisa Silva, na época em que o governo começava a discutir a transposição de parte das águas do Rio São Francisco, o presidente ouve atentamente a opinião contrária dela e os argumentos favoráveis dos técnicos das empreiteiras. Após ouvi-la, Lula consola a Ministra:
- Marina, essa coisa de meio ambiente é igual a exame de próstata, não dá para ficar Virgem a vida toda. Uma hora eles vão enfiar o dedo no cu da gente. Então, companheira, se é para enfiar, que enfiem logo.

6. No final do primeiro ano de governo,Lula vai ao Egito e visita o Museu do Cairo. Naquele dia, o primeiro comentário ocorre quando é informado de que a tumba do faraó Tutancâmon foi a única entre as dos imperadores egípcios a resistir aos ataques de saqueadores:
- "Veja desde quando vem o crime organizado!" A seguir, é a vez da primeira-dama soltar a sua apreciação, ou ouvir do guia que os egípcios seguiam setenta mandamentos, e não apenas dez:
- "Imagine, setenta. É muito pecado!"

7. Lula, durante viagem ao Japão, a um assessor que queria fazer-lhe um relato das atividades da CPI dos Correios, nesse dia: "Deixa eu te dizer uma coisa, meu caro. É o seguinte.
Se você tiver que dar uma noticia ruim a um companheiro, não faça isso à noite, pelo amor de Deus. Se tiver passado das nove da noite, primeiro que não vai ter tempo para resolver mais nada naquele dia, e segundo, você ainda vai fazer o favor de estragar o sono do companheiro.
Ele não vai conseguir dormir mais com aquela coisa martelando na cabeça." O Presidente olha o assessor e solta mais uma preciosa dica: - "Ah, e de preferência também não dê uma notícia ruim a um companheiro pela manhã. Não dê, não dê. Isso vai fazer o companheiro começar o dia num baita mau humor. É horrível."

8. Na viagem que fez à Bolívia em janeiro de 2006, Lula fica irritado ao ler um artigo de jornal que aponta algumas falhas na política agrária do governo federal: - "Tem que mandar esse cara aqui tomar no cu. A gente aumenta o número de contratos da agricultura familiar, faz uma reforma agrária de qualidade e investe no agronegócio e ainda tem que ler isso aqui?"
-Ao notar o silêncio dos assessores, Lula prossegue o ataque:
- "Num caso como esse não tem jeito, meus caros, não tem jeito. Tem que mandar tomar no cu mesmo, não tem outro jeito."

9. Numa sessão de cinema, no Palácio da Alvorada, num dos raros momentos em que o Presidente se dispõe a bater papo com senadores e deputados, ele foi questionado, em tom de brincadeira, pela senadora Ana Julia, do PT paraense.

--Presidente, diga para nós. O que existe de fato entre o senhor e o governador sergipano João Alves?

- "Eu sempre quis foder o João Alves. Já fiz aliança com todo mundo lá,com o Albano Franco, com o Almeida Lima. Eu faço aliança com qualquer um para foder o João Alves. Esse eu quero foder de qualquer jeito."

10. Na suíte presidencial de um hotel de Georgetown ao receber de um assessor o texto do discurso que fará sobre o combate mundial à fome.
Diante do Ministro Celso Amorim e de funcionários do Palácio do Planalto e do Itamaraty, o presidente folheia rapidamente a papelada e a arremessa a metros de distancia: - "Enfiem no cu esse discurso, caralho. Não é isso que eu quero, porra. Eu não vou ler essa merda. Vai todo mundo tomar no cu. Mudem isso, rápido."

:)

Monday, September 11, 2006

Faça como o PCC: vote PT!

Veja mantém na internet gravações com alusão a Genoíno
por Priscyla Costa

O Tribunal de Justiça de São Paulo cassou a decisão que obrigava a revista Veja a retirar as alusões ao ex-presidente do PT, José Genoíno, feitas em uma série de reportagens sobre a suposta ligação entre o partido e a organização criminosa PCC.

A decisão é da 4ª Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo. A Editora Abril foi representada pelos advogados Lourival J. Santos e Alexandre Fidalgo. Cabe recurso.
Na segunda-feira (4/9), a juíza Camila de Jesus Gonçalves Pacífico, da 1ª Vara Cível de Pinheiros, São Paulo, concedeu a liminar para que a Abril e a revista Veja alterassem o conteúdo de reportagem sobre Genoíno. A reportagem foi publicada na edição número 39 da revista. Ela aborda a ação movida pelo Ministério Público de São Paulo contra 25 pessoas acusadas de envolvimento com o PCC e a existência de escutas telefônicas com conversas de supostos integrantes do PCC.

A revista Veja ainda reproduz um diálogo telefônico em que um suposto integrante da facção criminosa recomenda que todos os familiares, amigos e conhecidos de presos ligados ao PCC a votar no petista José Genoíno, candidato ao governo de São Paulo nas eleições de 2002. Genoíno é candidato a deputado federal nas eleições de outubro deste ano.
A juíza considerou que não há elementos concretos que provem a existência de elo entre o PT e o PCC. Ela concedeu parcialmente a tutela antecipada e mandou retirar da internet o conteúdo editado da conversa. A juíza ordenou que fossem retiradas também da internet os trechos da gravação da conversa dos supostos criminosos em que o petista é mencionado.
O Tribunal de Justiça modificou o entendimento. A 1ª Vara Cível de Pinheiros já está sendo notificada sobre a decisão.

Revista Consultor Jurídico, 6 de setembro de 2006

Tuesday, September 05, 2006

"Brasil Acima de Tudo"

Questão de múltipla escolha

Se vc se deparasse com a figura da foto ao lado, o que faria?

1 - Encaminhava para o AA
2 - Mandava tratar a verminose
3 - Pedia para tomar conta do seu carro
4 - Chamava a policia
5 - Elegia presidente da republica


Essas e outras estão no site:

http://foralula.lpchat.com/

Vai lá!

Friday, September 01, 2006

Socialistas em Formol










Muito bom este post, da Sarah (http://www.demenciasaparte.blogspot.com/)!
Aí vai:

"A verdadeira alternativa popular para o povo"

É assim que este senhor de 3.815 anos defende sua candidatura para governador de São Paulo. O quê? Você não conhece? Nem imaginou? Se cruzasse o tatatataravovô aí em cima em uma casa de repouso, com fraldas geriátricas e comendo papinha de cenoura, não desconfiaria? Pois ele é candidato, pelo PSOL, o partido do refugo socialista socialético e socialite do PT. Aquele da Heloísa "meu amor, meu bichinho" Helena (dá pra notar a cabecinha dela ali ao lado?).
Plínio de Arruda Sampaio: Me assustei durante seu programa eleitoral (de 3 segundos). Nunca pensei que uma pessoa com 4.827 anos de idade ainda conseguisse manter-se tão lúcido. Não sei também se faz sentido alguém que defende o socialismo ser chamado de lúcido, mas enfim. Lá estava ele, com um suéter vinho, próximo a um arbusto, os olhos vazios de quem presenciou a crucificação. Pudera, são mais 6.302 anos lutando pelo povo.

Desde a Era Cenozóica este homem preza pela luta contra o mesmo modelo econômico de exclusão social, de dependência e subordinação ao grande capital e ao capital financeiro. Contra o imperialismo desenfreado, o controle econômico das grandes potências sobre os países em desenvolvimento e contra também, porquê não, os malditos churros salgados, fruto deturpado da influência dos pretzels (insufladores da ganância americana) em nosso ambiente urbano.
Este nobre senhor, aos 8.945 anos sabe, conhece e pratica a luta contra as classes burguesas, aproveitadoras, tirânicas, que usam sapatos Prada e gravatas Armani. (Que são produzidos da China, exemplo prático e correto da filosofia Socialista Universal).
O magnânimo homem, de 458 mil anos, parece saído de um episódio de Star Trek golden age, nos passa por seu semblante matusalístico, a experiência e a nobreza de uma raça alienígena de conhecimento superior. Posso vê-lo sentado em um trono, cercado pela luz azulada de um cromaqui, segurando um cetro de fibra de vidro e papel alumínio ordenando seus súditos a fazer militâncias.

"Militem, militem, militem" ele diz com sua voz rouca e titubeante.
Este homem, aos 726.243.563.674 anos é um dos fundadores do PT. Mas não pense que isso é suficiente, porque ele também estava lá na queda do Império Romano (quem você acha que chutou a última pedrinha?). Queda da Bastilha? Ele jogou um burguês do alto do castelo de Versailles. Queda do dólar? Foi ele quem derrubou a primeira nota. Queda do Império Russo? Ele penteou os bigodes de Stalin. A Queda de Fidel? Ele estava lá para fazer massagem com Calminex. Onde há a queda, este homem está lá para fomentar a união do povo. Nem que seja na marra.

A esquerda realmente não é direita.